TONI XOCOLATE

Aracaju City, Sergipe - Nordeste - Brasil - Terra
Mundo louco esse nosso! Nunca pensei que existisse alguém que não gostasse de chocolate. Mas acreditem, elas existem e pode estar aí bem perto de você. Como tudo é uma questão de opinião, faço deste espaço somente uma QUESTÃO DE OPINIÃO com muito Xocol@te Quente. Pois como a maioria, eu adoro Chocolate e Xocol@te. Sirvam-se! ********** Que nuestro mundo de locos! Nunca pensé que había alguien que no le gustaba el chocolate. Pero créeme, que existen y pueden estar allí a tu lado. Como todo es una cuestión de opinión, este espacio sólo una cuestión de opinión con mucho Xocol @ hot. Porque como la mayoría de la gente, me encanta el chocolate y Xocol @ te. Ayudarse a sí mismos!

sábado, 17 de julho de 2010

Embalados pela fumaça do crack, a tragédia se alastrou

Crack, to fora!!!


Embalados pela fumaça do crack, que invadiu a cidade, traficantes e consumidores estão deixando um rastro de tragédias sem precedentes na pequena e ex-pacata Aracaju.

Especialistas alertam que jovens e crianças estão morrendo cada vez mais por causa dos efeitos devastadores desta droga. O consumo, antes restrito a jovens de baixa renda, já atinge garotos de classe média em todas as cidades do Brasil e chegou a Aracaju com o mesmo poder de destruição já visto em cidades próximas, como Salvador e Feira de Santana na Bahia e Maceió em Alagoas.

A presença da droga em Sergipe é relativamente recente, mas já se espalhou por todos os bairros de Aracaju e pelas cidades do interior, principalmente em Itabaiana que fica localizada a 50 quilomêtros da capital e é considerada pelas autoridades como uma das portas de entrada do crack em Sergipe nos últimos meses.

Não existem estatísticas disponíveis que traduzam a realidade da droga no estado. A ONG Negro Normal, de uma forma voluntaria, saiu ás ruas de Aracaju e conseguiu visitar e conversar com cerca de 50 usuários, dos quais 10% são crianças entre 9 e 12 anos e 80%, jovens da classe média que entraram no mundo do crack e em pouco tempo já se envolveram em todos os problemas que estes tipos de viciados encontram no curto tempo de consumo. Quase todos viciados em crack já se envolveram em fatos policiais com destaque para a pratica de furtos e roubos. Metade dos dependentes perde tudo e levam os familiares ao fundo do poço juntamente com eles em que muitos perdem a vida em curto prazo e 70% dos abordados em uma conversa informal, não querem ou não conseguem se livrar do vício.

A escalada da violência é cada vez mais crescente e  confirmada por agentes das policias Militar e Civil que atuam no dia-a-dia da capital e interior. O tráfico do crack não se resume ás poucas favelas que se instalaram em Aracaju nos últimos. O consumo da droga é detectado em bairros como 13 de julho, Grageru e Jardins. Nos últimos dias as autoridades têm apreendido uma quantidade cada vez maior de crack que vem de várias partes do Brasil e até dos países vizinhos direto para Sergipe. Na cidade de Itabaiana – por motivos que todos conhecem –  o problema é mais grave que na capital sergipana, onde a criminalidade resultante do comercio da droga cresceu assustadoramente nos últimos dois anos.

Nos últimos seis meses na capital e interior, mais de duas mil pedras do entorpecente foram apreendidas - 600% a mais em comparação com 2006 e até a droga em estado liquido foi encontrada com traficantes de outros estados que se instalaram em Sergipe.

O endividamento do tráfico por causa do crack também é uma realidade, segundo a polícia, principalmente onde a droga é vendida em larga escala. Mesmo sendo uma droga três vezes mais barata que a cocaína, a maior parte dos usuários acaba "pendurando" pequenas dívidas, que, somadas, viram uma bola de neve.

"Os usuários ficam loucos ou morrem executados ou por comprometimento da saúde. E morto não paga dívida", comenta um policial civil que diariamente se depara com usuários envolvidos em pequenos furtos para alimentar o vicio.

O uso de crianças por traficantes também assusta. "Muitas acabam se viciando. Sem dinheiro para sustentar a dependência, começam a praticar roubos dentro de casa e outros chegam ao fundo do poço e para continuar mantendo-se drogados, vão para as ruas assaltar.

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