TONI XOCOLATE

Aracaju City, Sergipe - Nordeste - Brasil - Terra
Mundo louco esse nosso! Nunca pensei que existisse alguém que não gostasse de chocolate. Mas acreditem, elas existem e pode estar aí bem perto de você. Como tudo é uma questão de opinião, faço deste espaço somente uma QUESTÃO DE OPINIÃO com muito Xocol@te Quente. Pois como a maioria, eu adoro Chocolate e Xocol@te. Sirvam-se! ********** Que nuestro mundo de locos! Nunca pensé que había alguien que no le gustaba el chocolate. Pero créeme, que existen y pueden estar allí a tu lado. Como todo es una cuestión de opinión, este espacio sólo una cuestión de opinión con mucho Xocol @ hot. Porque como la mayoría de la gente, me encanta el chocolate y Xocol @ te. Ayudarse a sí mismos!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Dilmentindo no Jornal da Globo



Para ler a assistir a entrevista da Dilmentira no Jornal da Globo,clique aqui. Ela diz coisas como:

A minha vida pessoal, ela teve um momento muito duro. Eu vivi a minha juventude durante a ditadura e lutei contra ela do primeiro ao último dia. Tenho absoluta solidariedade com presos políticos. Sou contra crimes de opinião, crimes políticos ou crimes por pensar, por querer ou por opor e vou defender isso a minha vida inteira.

Não lutou do primeiro ao último dia. Depois que foi presa, sumiu. E só reapareceu quando houve a transição do regime militar para a democracia. Sumiu por quê? Porque teve medo, porque a sua luta não tinha  mais sentido, porque ela queria o comunismo no Brasil, não a democracia. Quando não foi possível implantar o comunismo, pois a guerrilha foi derrotada, a Dilma foi para casa. Parou de lutar.  Muitos, como José Serra, continuaram lutando no exílio. A grande maioria. Dilma poderia ter saído da cadeia e atravessado a fronteira com o Uruguai, indo para o exterior, continuar a sua "luta". Preferiu ficar em casa, longe de tudo, só reaparecendo em 1986. Fora 13 anos"fora de combate". Mente que a gente desmente. ..................................................................................
É cansativo ver Dilma mentir, mentir e mentir, tendo que desmentir, desmentir, desmentir. Essa senhora é o maior engodo que já se viu na história deste país. Um país que, abobalhado, assiste esta Coisa concorrendo á presidência do Brasil. Por isso, aqui vai o link onde Dilma é desmanchada na sua entrevista no Jornal da Globo. É dele, do Reinaldo Azevedo, que merece um prêmio por ainda ter saco para desmanchar uma por uma as centenas de mentiras contadas por Dilma e por Lula.
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José Serra(PSDB) estará hoje no Jornal da Globo. Poderia, em 10 minutos, em vez de propostas, arrasar com tudo o que Dilma mentiu ontem. Fica a sugestão. Serra poderia começar com um "assisti estarrecido ao monte de mentiras ditas aqui nesta bancada pela Dilma..."

LImpe-se Via Coturno Noturno

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O Brasil quer saber! Delatou, roubou, matou, torturou?


Editorial da Folha de São Paulo para ser lido no Programa Eleitoral do PSDB: 


Encontram-se guardados a sete chaves, num cofre do Supremo Tribunal Militar, os autos do processo que levou à prisão, em 1970, a atual candidata do PT à Presidência da República. É evidente a distância, temporal e ideológica, entre aquela Dilma Rousseff de 1970, integrante do grupo guerrilheiro Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares, e a candidata de hoje. A superação de extremismos e fantasmas ideológicos foi uma conquista, obtida não sem esforço e resistência, de toda a sociedade brasileira em seu processo de redemocratização. Até mesmo em função dessa circunstância, não faz nenhum sentido manter em sigilo os documentos relativos ao processo movido contra Dilma Rousseff durante o regime autoritário. É da essência republicana que a biografia de um candidato se exponha ao exame até mesmo impiedoso da opinião pública. Trata-se, afinal, de alguém que pretende assumir o comando do país. Vale lembrar que as simples declarações de bens de cada candidato, exigidas pelos tribunais eleitorais, não eram divulgadas ao público -tendo sido necessário um mandado judicial para que a Folha pudesse publicá-las pela primeira vez, há mais de dez anos. Sabe-se até que ponto, nos Estados Unidos, é levado à risca o princípio de que nenhum aspecto da vida privada de um candidato está, em tese, a salvo do interesse público. Do prontuário médico aos hábitos de consumo, do currículo escolar ao cotidiano doméstico, nada é irrelevante. Ainda que, no Brasil, tenha-se o costume de resguardar um pouco mais a intimidade de governantes e políticos, é dever da imprensa escrutiná-la quando há motivos razoáveis para supor sua possível influência na condução dos negócios de Estado.No caso do processo de Dilma Rousseff, o segredo se torna ainda mais aberrante quando se tem em conta que são públicos os arquivos aos quais, num ato discricionário, o Supremo Tribunal Militar negou acesso. O presidente do STM, Carlos Alberto Soares, argumentou em entrevista que os autos foram guardados num cofre, para evitar-se "uso político" do material. Acrescentou que os papéis são de "difícil manuseio", dado seu estado de conservação. Com os defeitos e virtudes que possa ter, com os erros e acertos que acumulou ao longo de sua biografia, em especial no que diz respeito a suas atitudes políticas, Dilma Rousseff abandona a esfera exclusiva da existência privada a partir do momento em que pretende ocupar o cargo de presidente da República. Não é exagero dizer que, apesar de seus índices de popularidade, pouco ainda se conhece a seu respeito -exceto aquilo que, graças a uma operação intensiva de marketing, ao peso paquidérmico da máquina oficial e ao desmedido esforço cesarista do presidente Lula, vem sendo imposto artificialmente ao eleitorado. Nenhum sigilo, ainda mais quando promovido por uma instância oficial, justifica-se nessa circunstância. 
( Eles não queriam abrir os arquivos da ditadura? Vamos abrir já!)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

TSE barra pela 1ª vez em decisão colegiada candidato ficha suja


LARYSSA BORGES
Direto de Brasília para TERRA
Por cinco votos a dois, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou nesta quarta-feira (25), pela primeira vez em decisão colegiada, a candidatura de um político que buscava aval da Justiça para concorrer ao pleito de outubro mesmo tendo "ficha suja". O caso se refere ao candidato a deputado estadual pelo Ceará, Francisco das Chagas Rodrigues Alves (PSB), que teve registro negado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) por ter sido condenado em 2004 em uma acusação de compra de votos. A decisão tomada pelos ministros do TSE nesta noite deve servir de base e indicativo para futuros recursos que o Tribunal venha a analisar sobre casos relacionados à Lei da Ficha Limpa.
De iniciativa popular, a Lei da Ficha Limpa prevê, entre outros pontos, que terá o registro de candidatura negado o candidato condenado em decisão tomada por mais de um juiz em caso de crimes contra a administração pública, o sistema financeiro, ilícitos eleitorais, de abuso de autoridade ou de poder político e econômico, prática de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, tortura, racismo, trabalho escravo ou formação de quadrilha.
No caso específico de Francisco das Chagas, ele foi condenado por compra de votos nas eleições de 2004 quando disputava uma vaga como vereador do município de Itapipoca (CE). Com essa interpretação, eles confirmaram a tese de que esta lei pode retroagir para impedir que concorrer candidatos julgados antes de sua vigência.
Para a maioria dos magistrados do TSE, as exigências previstas na Lei da Ficha Limpa não correspondem a penas, e sim a requisitos para a investidura em um cargo público.
"Mantenho-me fiel à orientação jurisprudencial existente e ainda não revista, reafirmando que as normas que regulamentam a inelegibilidade devem ter aplicação imediata. Nesse caso, as normas se destinam a todas as candidaturas sem fazer distinção entre os candidatos", defendeu o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, na sessão plenária ao explicar porque o candidato deveria ser barrado.
"Não sendo pena, não há qualquer vedação constitucional à aplicação da nova norma da Lei da Ficha Limpa", completou a ministra Cármen Lúcia. Em sentido contrário mas sem conseguir convencer os demais integrantes do Plenário, o relator do processo, Marcelo Ribeiro, defendeu que "aplicar agora a inelegibilidade seria aplicar pena a um fato ocorrido no passado sob a égide de outro ordenamento legal".
"Não podemos, a pretexto de estar examinado um fato novo, tomar aquele fato condenação que na época não gerava inelegibilidade e dizer que esse recorrente está inelegível", disse Marco Aurélio, seguindo o relator, mas também voto vencido no processo analisado nesta noite.

domingo, 15 de agosto de 2010

Revista Época - Dilma na luta armada

Época

Dilma na luta armada

Em outubro de 1968, o Serviço Nacional de Informações (SNI) produziu um documento de 140 páginas sobre o estado da “guerra revolucionária no país”. Quatro anos após o golpe que instalou a ditadura militar no Brasil, grupos de esquerda promoviam ações armadas contra o regime. O relatório lista assaltos a bancos, atentados e mortes. Em Minas Gerais, o SNI se preocupava com um grupo dissidente da organização chamada Polop (Política Operária). O texto afirma que reuniões do grupo ocorriam em um apartamento na Rua João Pinheiro, 82, em Belo Horizonte, onde vivia Cláudio Galeno Linhares. Entre os militantes aparece Dilma Vana Rousseff Linhares, descrita como “esposa de Cláudio Galeno de Magalhães Linhares (‘Lobato’). É estudante da Faculdade de Ciências Econômicas e seus antecedentes estão sendo levantados”. Dilma e a máquina repressiva da ditadura começavam a se conhecer.

Durante os cinco anos em que essa máquina funcionou com maior intensidade, de 1967 a 1972, a militante Dilma Vana Rousseff (ou Estela, ou Wanda, ou Luiza, ou Marina, ou Maria Lúcia) viveu mais experiências do que a maioria das pessoas terá em toda a vida. Ela se casou duas vezes, militou em duas organizações clandestinas que defendiam e praticavam a luta armada, mudou de casa frequentemente para fugir da perseguição da polícia e do Exército, esteve em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, adotou cinco nomes falsos, usou documentos falsos, manteve encontros secretos dignos de filmes de espionagem, transportou armas e dinheiro obtido em assaltos, aprendeu a atirar, deu aulas de marxismo, participou de discussões ideológicas trancada por dias a fio em “aparelhos”, foi presa, torturada, processada e encarou 28 meses de cadeia.

Na Veja, sindicalista fala dos dossiês do PT

A Veja publica, nesta semana, matéria onde a paternidade do Dossiê do Caso Lunus, que retirou Roseana Sarney da corrida presidencial de 2002, foi obra do PT, com o conhecimento de Lula. Sob sua responsabilidade. Ao lado, clique uma, duas vezes e amplie a matéria do Estadão para ler. Abaixo, veja a entrevista dada por Wagner Cinchetto, sindicalista ligado ao PT e à campanha de Lula. 

Qual era o objetivo do grupo?

A idéia era atacar primeiro. Eu lembro do momento em que o Ciro Gomes começou a avançar nas pesquisas. Despontava como um dos favoritos. Decidimos, então, fazer um trabalho em cima dele, centrado em seu ponto mais fraco, que era o candidato a vice da sua chapa, o Paulinho da Força. Eu trabalhava para a CUT e já tinha feito um imenso dossiê sobre o deputado. Já tinha levantado documentos que mostravam desvios de dinheiro público, convênios ilegais assinados entre a Força Sindical e o governo e indícios de que ele tinha um patrimônio incompatível com sua renda. O dossiê era trabalho de profissional.

Os dossiês que vocês produziam serviam para quê?

Fotografamos até uma fazenda que o Paulinho comprou no interior de São Paulo, os documentos de cartório, a história verdadeira da transação. Foi preparada uma armadilha para “vender” o dossiê ao Paulinho e registrar o momento da compra, mas ele não caiu. Simultaneamente, ligávamos para o Ciro para ameaçá-lo, tentar desestabilizá-lo emocionalmente. O pessoal dizia que ele perderia o controle. Por fim, fizemos as denúncias chegarem à imprensa. A candidatura Ciro foi sendo minada aos poucos. O mais curioso é que ele achava que isso era coisa dos tucanos, do pessoal do Serra.
Isso também fazia parte do plano?
Como os documentos que a gente tinha vinham de processos internos do governo, a relação era mais ou menos óbvia. Também se dizia que o Ciro tirava votos do Serra. Portanto, a conclusão era lógica: o material vinha do governo, os tucanos seriam os mais interessados em detonar o Ciro, logo… No caso da invasão da Lunus, que fulminou a candidatura da Roseana, aconteceu a mesma coisa.

Vocês se envolveram no caso Lunus?

A Roseana saiu do páreo depois de urna operação sobre a qual até hoje existe muito mistério. Mas de uma coisa eu posso te dar certeza: o nosso grupo sabia da operação, sabia dos prováveis resultados, torcia por eles e interveio diretamente para que aparecessem no caso apenas as impressões digitais dos tucanos. Havia alguém do nosso grupo dentro da operação. Não sei quem era a pessoa, mas posso assegurar: soubemos que a candidatura da Roseana seria destruída com uns três dias de antecedência. Houve muita festa quando isso aconteceu.

Nunca se falou antes da participação do PT nesse caso…
O grupo sabia que o golpe final iria acontecer, e houve uma grande comemoração quando aconteceu. Aquela situação da Roseana caiu como uma luva. Ao mesmo tempo em que o PT se livrava de uma adversária de peso, agia para rachar a base aliada dos adversários… Até hoje todo mundo acha que os tucanos planejaram tudo. Mas o PT estava nessa.

Quem traçava essas estratégias?

O grupo era formado por pessoas que têm uma longa militância política. Todas com experiência nesse submundo sindical, principalmente dos bancários e metalúrgicos. Não havia um chefe propriamente dito. Quem dava a palavra final às vezes eram o Berzoini e o Luiz Marinho (atual prefeito de São Bernardo do Campo). Basicamente, nos reuníamos e discutíamos estratégias com a premissa de que era preciso sempre atacar antes.
O então candidato Lula sabia alguma coisa sobre a atividade de vocês?
Lula sabia de tudo e deu autorização para o trabalho. Talvez desconhecesse os detalhes, mas sabia do funcionamento do grupo. O Bargas funcionava como elo entre nós e o candidato. Eu ajudei a minar a campanha do Lula em 1989, com aquela história da Lurian. Eu e o Medeiros (Luiz Antônio de Medeiros, ex-dirigente da Força Sindical) trabalhávamos para o Collor e participamos da produção daquele depoimento fajuto da ex-namorada do Lula. O grupo se preparou para evitar que ações como aquelas pudessem se repetir - e fomos bem-sucedidos.

De onde vinham os recursos para financiar os dossiês?

Posso te responder, sem sombra de dúvida, que vinham do movimento sindical, principalmente da CUT. Se precisava de carro, tinha carro. Se precisava de viagem, tinha viagem. Se precisava deslocar… Não faltavam recursos para as operações. Quando eu precisava de dinheiro, entrava em contato com o Carlos Alberto Grana (ex-tesoureiro da CUT), o Bargas ou o Marinho.

Quem mais foi alvo do seu grupo?

O plano era gerar uma polarização entre o Serra e o Lula. Por isso se trabalhou intensamente para inviabilizar a candidatura do Garotinho, que também podia atrapalhar. Não sei se o documento do SNI que ligava o vice de Garotinho à ditadura saiu do nosso grupo, mas posso afirmar que a estratégia de potencializar a notícia foi executada. O Garotinho deixou de ser um estorvo. E teve o dossiê contra o próprio Serra. Um funcionário do Banco do Brasil nos entregou documentos de um empréstimo supostamente irregular que beneficiaria uma pessoa ligada ao tucano. Tudo isso foi divulgado com muito estardalhaço, sem que ninguém desconfiasse que o PT estava por trás.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

OAB: fim de voto de cabresto depende de reforma política e controle de abusos


Só uma profunda reforma política aliada à evolução da sociedade e das instituições ligadas ao controle de abusos eleitorais será capaz de acabar com o voto de cabresto, um problema histórico e cultural do Brasil. A imposição do nome de um candidato aos eleitores de um determinado local, seja por lideranças políticas ou pela "personalização dos programas de Estado, sociais ou não", deve ser cada vez mais fiscalizada pelos tribunais eleitorais. 

O secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho, ressaltou em entrevista à Agência Brasil a necessidade de se criar nos cidadãos a consciência que os programas sociais, por exemplo, são dever e não favor do Estado. 
- A partir disso o voto não será tão influenciado. O problema não está na execução de políticas sociais, mas como isso é passado pelos candidatos - completou o secretário-geral da OAB. 
Ele acrescentou que a Justiça Eleitoral deve ficar atenta à forma como os programas sociais serão apresentados em qualquer lugar no Brasil. 
- Esta é uma forma de disfarçar o uso da máquina - argumentou. 
Marcus Vinícius reconheceu que atualmente não existem mecanismos bem definidos para punir esse tipo de postura. 
- Há uma preocupação muito grande com a compra de voto direto e se esquece da personalização dos programas - disse o secretário. 
Ele destacou que essa ação, considerada também uma forma de voto de cabresto, é mais efetiva em eleições para deputado estadual e federal. 
O cientista político da Universidade de Brasilia (UnB), João Paulo Peixoto, avalia que dificilmente seja possível acabar com o voto de cabresto no país. Ele também é da opinião que só a evolução da consciência política do cidadão será capaz de reduzir o poder desse mecanismo. 
Por outro lado, o professor considera que, historicamente, o uso das políticas sociais como moeda eleitoral faz parte do jogo político. 
- É um voto sob pressão, terrorista. É uma espécie de chantagem, mas faz parte do jogo. Nas eleições americanas, por exemplo, muita gente teve medo de votar no Obama por conta de uma possibilidade de retorno do terrorismo. Isso foi muito bem explorado pelo Partido Republicano. 
O cientista político, também da UnB, Ricardo Caldas afirmou que o voto por imposição sem que o eleitor sequer conheça o candidato, expandiu-se da área rural para os grandes centros urbanos. O mecanismo usado para tanto é a contratação de lideranças locais que se comprometem a dar uma determinada quantidade de votos na região onde tem ascendência sobre as pessoas. 
- Nesses casos, o candidato paga metade antes das eleições e a outra, se for eleito e a "liderança local" tiver conseguido o número de votos prometidos. A botina, a dentadura - historicamente usados no campo como moeda de troca por votos - acabou um pouco. Hoje, pode-se comprar à prestação ou fiado - afirmou Caldas, sobre o pagamento a líderes comunitários em procura de votos. 

Ficha limpa já tirou 19 definitivamente da disputa 
A Lei Complementar 135/10, conhecida como "Lei da Ficha Limpa" já tirou da corrida eleitoral 19 candidatos de maneira definitiva. São os que renunciaram à candidatura após sofrerem impugnação por parte do Ministério Público Eleitoral (MPE) ou então tiveram suas inscrições canceladas pelos partidos antes de serem analisadas pela Justiça Eleitoral. Para esses, a eleição já acabou de fato, Não há mais possibilidade de recurso. A eles, somam-se outros 169 registros até agora que foram indeferidos pelos tribunais nos estados. 
Segundo o Uol Notícias, "as renúncias estão espalhadas por 11 unidades da federação". O levantamento teve como base a lista de impugnações feitas pelo Ministério Público nos estados e no Distrito Federal e a situação processual de cada candidato no sistema Divulga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele é abastecido com informações fornecidas pelas cortes regionais. Em alguns casos, a transmissão dos dados pode demorar. Estados como Rio de Janeiro, por exemplo, ainda têm candidatos barrados com a situação descrita como aguardando julgamento. 
Além dos 19 que já estão fora da eleição - já que, em casos de renúncia e cancelamento, não há hipótese e se voltar atrás -, correm o risco de não permanecer na corrida eleitoral outros 169 candidatos. No total, são 188 pessoas com problemas na Justiça que ou saíram definitivamente ou já tiveram a negativa da Justiça em continuar na disputa. 

Com informações das agências Brasil e Folha 

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Lançado Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral em Sergipe


“A população precisa entender que não deve trocar o seu voto por uma rua asfaltada ou por uma praça que foi feita ao lado de sua casa”. A afirmação foi feita pelo presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcanti Júnior, na tarde desta quarta-feira, 11, quando do lançamento do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral em Sergipe.
Segundo ele, o movimento é de grande importância para a sociedade. “É um ato salutar que zela pela transparência e pela ética. A palavra chave do movimento chama-se o controle social e é fundamental que a sociedade passe a denunciar os crimes eleitorais”, enfatiza Ophir Cavalcanti Júnior, destacando que a OAB não aceitará mudanças na Lei da Ficha Limpa, que
Ophir Cavalcanti:"Transparência e ética"
apesar de ser nova, é constitucional e veio para mudar e selecionar melhor, cabendo à sociedade apontar o caminho da ética visando moralizar o processo eleitoral.
O Movimento de Combate a Corrupção conta com a parceria da OAB Sergipe, da Igreja Católica por meio do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (Conal), do Ministério Público Federal, Tribunal Regional Eleitoral, Tribunal de Contas e Polícia Federal, além da adesão do Conselho Regional de Contabilidade (CRC/SE) visando estimular as chamadas eleições limpas.
“É uma honra ter o presidente nacional da OAB nas comemorações alusivas ao Dia do Advogado, neste 11 de agosto, sobretudo no evento em que a proposta é buscar uma campanha eleitoral mais séria, mais ética e mais limpa por parte dos futuros representantes do povo”, entende o presidente da Ordem 
Carlos Augusto: "eleições mais limpas"
dos Advogados do Brasil em Sergipe, Carlos Augusto Nascimento.
Ficha Limpa
Para o arcebispo de Aracaju, D. José Palmeira Lessa, a Lei do Ficha Limpa é de grande importância para a população. “A sociedade está cansada de tanta notícia de corrupção. É sanguessuga, é valerioduto. O povo está precisando de legisladores de fato e o Ficha Limpa veio para purificar. É fundamental que ninguém perca o seu voto. Eu creio que ainda tem gente que presta, mas é preciso que os eleitores conheçam mais os candidatos e verifiquem quem pode contar com a sua confiança, quem de fato o possa representar com ética”, orienta D. Lessa.
D. Lessa: "Ficha Limpa veio para purificar"
“Nesse exato momento se instala em Aracaju um comitê que visa coibir abusos do poder econômico. Todo cidadão tem o direito de votar, mas para reforçar a democracia, é indispensável que a sociedade crie mecanismos de controle, pois a corrupção é uma forma de violência. O Conal vai atuar na questão da articulação junto às instituições públicas [que coíbem esses abusos], como a OAB, o TRE, o Ministério Público Federal”, complementa o presidente do Conal Aracaju, Jerônimo da Silva Sérgio.
Denúncias
À medida que as adesões forem aumentando, será realizado um fórum para que seja definido um número de telefone ou um e- 
Jerônimo da Silva, presidente Conal
mail para as pessoas fazerem as denúncias.
Durante o evento no auditório da OAB, foi distribuído um panfleto do Ministério Público Federal mostrando que comprar e vender voto é crime. E que,  quando o cidadão troca o voto por um favor pessoal, elege um candidato corrupto e prejudica milhões de brasileiros, inclusive a família.
Por Aldaci de Souza para o portal infonet

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Governo contrata R$54 milhões em propaganda do Governo


Por R$ 54 milhões, a menos de dois meses da eleição e sem licitação, o governo assinou dois contratos de prestação de serviços com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) - a antiga estatal Radiobrás, transformada em TV pública pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pelo contrato, a EBC ficará responsável pela captação e transmissão ao vivo da agenda presidencial, distribuição de imagens de eventos do governo para emissoras do País e do exterior, além da cobertura das viagens do presidente.
A EBC fará ainda a documentação em áudio e vídeo dos principais atos e fatos do governo federal, produção e gestão do canal NBR - a TV do governo federal -, diversos produtos de rádio, como o Café com o Presidente e A Voz do Brasil, bem como serviços de locução de solenidades, clipping dos principais meios de comunicação e produção de reportagens especiais multimídia para o Portal Brasil.
O secretário de Imprensa da Presidência, Nelson Breve, disse que a contratação da EBC obedeceu ao que estipula a Lei 11.652/2008, que extinguiu a Radiobrás e criou a TV pública. Essa lei teve origem numa polêmica medida provisória aprovada no primeiro semestre de 2008. "Desde que a EBC foi criada, passamos a ser clientes dela, mas não tínhamos verba própria para pagar pelos serviços. Neste ano, nosso orçamento conta com R$ 60,5 milhões para a contração desses serviços", afirmou.
Fonte Agência Estado

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

LULA JÁ ERA!




*Coronel
O embate desta semana, que está passando ao largo de Lula, mostra uma triste realidade para o PT: o poder de Lula influenciar a campanha vai ficar cada vez mais mirrado. Com a campanha esquentando e a entrada do horário eleitoral gratuito, o discurso de "Lula é Dilma, Dilma é Lula" vai ficar cada vez mais gasto e fora de contexto. Vão fazer o quê?
Entupir o programa de Lula e ofuscar a Dilma? Não funciona e o marqueteiro do PT sabe disso. Só mesmo a seita corrupta que rouba a sacolinha e que sacoleja puxando o saco do Lula é que acha o contrário, que Lula tem a varinha mágica capaz de hipnotizar o eleitorado. O eleitor brasileiro vai querer conhecer a proposta dos candidatos e não o Lula, que este vai pegar o caminho de casa.
E os adeptos do velho paradigma da "continuidade ou mudança" vão descobrir que estavam redondamente enganados. Este paradigma só vale para um segundo mandato de um mesmo candidato, não tem o mínimo valor quando entram em cena novos pretendentes. 
Serra, sem muito esforço, poderá fazer o discurso da continuidade quando for melhor, pois tem a vitrina paulista, muito mais eficiente que a vitrina nacional e o discurso da mudança quando for adequado, para descer o porrete na saúde, na educação, no transporte, no apagão da infra-estrutura. Dilma, pobre Dilma, a coitadinha, a fraquinha, a doentinha, só terá o discurso da continuidade.
Continuidade do quê? Só mesmo do Bolsa Família, porque o resto não tem lá grandes resultados. E será uma continuidade sem Lula, mas com o PT das FARC, o PT do MST, o PT do Mensalão, o PT dos Dossiês, o PT do Chávez e todo o tipo de aloprado, mensaleiro e corrupto que ocupa postos privilegiados na sua campanha.
Lula já era. Está fora. Isto vai ficar claro para o eleitor em três dias de campanha. Aí a candidata terá que andar com as próprias pernas, o que está cada vez mais difícil, tanto pela saúde alquebrada quanto pela falta de preparo e experiência.

*Coronel – Editor do blog Coturno Noturno 

TRE-PB nega candidatura de Cássio Cunha Lima



O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) decidiu nesta quarta-feira, dia 4, pelo placar de 5 a 1, barrar o registro da candidatura do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB). Com a decisão, a Corte entendeu que a inelegibilidade por oito anos, prevista pela Lei Complementar 135/2010, a Lei da Ficha Limpa, deve ser aplicada mesmo no caso de condenações anteriores à sua vigência. Ou seja, pode retroagir para prejudicar. Cássio tem duas condenações no TRE por conduta vedada nas eleições de 2006. 
A decisão da Corte foi construída após o voto do desembargador Manoel Monteiro, relator do registro de candidatura do ex-governador. O magistrado, seguindo o mesmo entendimento do voto dado por ele na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que tramita no TRE contra Cássio, votou pelo deferimento da candidatura. Ele justificou seu voto com o argumento de que a incidência do texto em um ano de eleição, poderia ferir o princípio da anualidade.
Os argumentos de Monteiro foram refutados pelo juiz João Batista Barbosa, o segundona ordem de votação, que, durante a apresentação do seu voto, chegou a citar as duas condenações sofridas pelo ex-governador no TRE, referentes às eleições de 2006. As condenações em questão são as Aijes do Cheque e do jornal A União. Barbosa entendeu, em desacordo com o voto de Manoel Monteiro, que a Lei da Ficha Limpa vale para as eleições deste ano, pela necessidade de se analisar o histórico do candidato.
O entendimento de João Batista foi defendido pelos juízes Carlos Neves e João Ricardo Coelho, que mantiveram no voto de ontem o mesmo entendimento apresentado no julgamento da Aije contra Cássio, em tramitação no TRE. Para eles, a lei Ficha Limpa vale já para este ano. O quarto voto contrário à candidatura do ex-governador foi proferido pela juíza Niliane Meira. Depois dela, ainda votou o juiz Newton Vita, que seguiu o entendimento contrário ao registro da candidatura de Cássio.
Os advogados do ex-governador já informaram que vão recorrer da decisão. Há ainda duas instâncias para o recurso: o TribunalSuperior Eleitoral (TSE) e o Supremo Tribunal Federal (STF).

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

TRE-MA livra Jackson Lago da Lei da Ficha Limpa‎ -

 Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) liberou nesta tarde o ex-governador Jackson Lago (PDT), cassado por abuso de poder político nas eleições de 2006, a concorrer ao Palácio dos Leões. O candidato foi impugnado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) por causa da Lei da Ficha Limpa, que torna inelegível quem tem condenação colegiada (por mais de um magistrado). Mas a Corte, por unanimidade, entendeu que as regras não podem retroagir para prejudicar o réu.
Lago foi cassado em abril do ano passado e a lei entrou em vigor em junho último. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na mesma sessão, o TRE deferiu o registro da governadora Roseana Sarney (PMDB), sua principal adversária na disputa. Ela havia sido impugnada por aliados do pedetista, por suposto uso irregular da máquina pública.

TRE nega registro de Roriz com base em Ficha Limpa


Com base na chamada Lei de Ficha Limpa, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) negou hoje o registro da candidatura de Joaquim Roriz (PSC) a governador do Distrito Federal. Quatro dos sete desembargadores votaram contra o registro, dois votaram a favor e o presidente se absteve, por não ter ocorrido empate. Segundo a assessoria de imprensa do TRE-DF, Roriz, que hoje completa 74 anos, poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A Lei de Ficha Limpa veta a candidatura de políticos que sofreram condenação judicial por decisão colegiada ou que renunciaram a mandatos para evitar cassação. Foi o caso de Roriz, que já governou o DF por três vezes e renunciou ao mandato de senador em 2007 para não responder a acusações de malversação de dinheiro público em processo de quebra de decoro parlamentar, que poderia resultar em processo de cassação.
Roriz tenta voltar ao Palácio do Buriti em Brasília, com o apoio de políticos, como o ex-governador José Roberto Arruda, cassado pelo TER-DF por desfiliação partidária, após o escândalo em que foi acusado de corrupção. A defesa de Roriz promete recorrer ao TSE, o que pode garantir o seguimento da candidatura até o julgamento. O pedido de impugnação do registro de Roriz foi feito pelo PSOL.