| O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, ocupou cadeia nacional de rádio e televisão na noite de sábado para pedir aos eleitores que analisem a vida pregressa dos candidatos e verifiquem se eles já fizeram algo de bom em benefício da sociedade antes de votar no dia 3 de outubro. O ministro pediu ainda para que o eleitor não se deixe iludir por promessas vazias ou publicidade enganosa, ou seja, repetiu o que O PROGRESSO tem feito há anos para tentar conscientizar o eleitor da importância do voto para transformar política, social e economicamente a realidade não apenas do município onde ele vive, mas, sobretudo, do Estado e da Nação. O eleitor precisa entender que votar certo não significa votar naquele que apresenta o melhor discurso, que desfila simpatia ou que é adepto do tapinha nas costas, mas sim votar naquele que é honesto, que trabalha para promover o desenvolvimento do Estado e, sobretudo, naqueles que não buscam o mandato como objetivo principal de servir aos interesses de grupo ou para atingir seus objetivos pessoais.
Para afastar os políticos ímprobos da política, o Brasil ganhou uma importante aliada que é a Lei Ficha Limpa, que já foi usada como fundamento para indeferir 20 candidaturas em todo o Brasil, sobretudo em Minas Gerais onde o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) barrou 10 candidatos com problemas com a justiça. Portanto, seguindo sugestão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral de analisar o passado dos candidatos, cabe ao eleitor de Mato Grosso do Sul fazer sua própria Lei Ficha Limpa, mantendo longe dos cargos públicos todo e qualquer político que esteja respondendo algum processo na Justiça, principalmente se estiverem sendo processados por crimes como improbidade administrativa, malversação do dinheiro público, compra de voto ou crime de responsabilidade. Ricardo Lewandowski lembrou, no seu pronunciamento, que no dia 3 de outubro o eleitor comparecerá às urnas para escolher aqueles que governarão o País pelos próximos anos nos cargos de presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador de Estado e do Distrito Federal, senador, deputado federal, deputado estadual e deputado distrital, portanto fica a obrigação de o eleitor votar certo.
Lewandowski enfatizou que o ato de votar é a oportunidade que o cidadão tem de escolher os seus representantes no governo e no parlamento, sem nenhuma interferência, a não ser da própria razão e consciência, e assim ajudar a construir o próprio destino e o futuro do Brasil. O ministro pretendeu dizer, com isso, que o voto é secreto e que nada poderá interferir na vontade do eleitor, que deverá recorrer à consciência na hora de teclar os números dos candidatos na urna eletrônica. Ricardo Lewandowski sugeriu que o eleitor discuta as propostas dos candidatos, sobretudo os programas de governo dos candidatos majoritários, com os seus familiares, vizinhos, amigos, colegas e membros da comunidade; que faça comparações, examine tudo criticamente, preparando-se para votar naqueles que melhor irão representá-lo no Executivo e no Legislativo; que analise a vida dos candidatos, verifique se eles já fizeram algo de bom em benefício da sociedade, ou seja, se merecem ou não o voto que vão receber.
Ricardo Lewandowski recomendou ainda que o eleitor não deva se deixar iludir por promessas vazias ou publicidade enganosa; que não troque o seu sagrado direito de votar por alguma vantagem pessoal ou para alguém que lhe é próximo e que lembre-se que o bem-estar da coletividade não tem preço. Um alerta do presidente do TSE, porém, é emblemático: aqueles que, no passado, usaram os cargos públicos apenas para enriquecer ou se perpetuar no poder poderão voltar a fazê-lo. Para tanto, o eleitor deverá analisar a declaração de patrimônio dos candidatos e compara-la com a renda que cada um teve nos últimos anos para chegar a conclusão se ocorreu ou não enriquecimento ilícito. Ricardo Lewandowski finalizou o pronunciamento com o seguinte conselho ao eleitor brasileiro: vamos nos aprontar para escolher os candidatos com os melhores antecedentes e que estejam efetivamente comprometidos com o bem comum.
Que assim seja!
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